Escolhido por Mano Menezes para ser o substituto de Arrascaeta, que está servindo à Seleção Uruguaia, o atacante Rafael Sobis vem dando resposta positiva. Além de ter marcado o gol na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, na noite dessa quarta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, ele vem sendo importante taticamente, como já havia ocorrido no triunfo também por 1 a 0 sobre o Santos, em São Paulo, na rodada anterior.
Assim, o jogador reafirma a condição de 12º titular, pois vem contribuindo desde que foi contratado, há quase dois anos. Neste ano, participou de 21 das 31 partidas da Raposa, sendo oito como titular. Ele marcou cinco gols, sendo quatro em quatro dos oito jogos em que foi titular. Também deu três assistências. Com os números deste ano, Sobis chegou aos 100 jogos com a camisa azul, nos quais balançou as redes 25 vezes e deu 10 assistências. Ganhou a Copa do Brasil do ano passado, como titular, e o Mineiro deste ano como reserva.
“É uma honra completar 100 jogos, ainda mais em um jogo importante como foi este (contra o Palmeiras). Foi um gol importante, mas a importância dele é maior pela vitória. Foi bom. Era uma briga de dois times que vão disputar títulos, e dentro de casa a gente tinha que fazer o dever. Tivemos um jogo superdesgastante contra o Santos no domingo. Eles tiveram um dia a mais de descanso, isso conta muito. Mas que bom que a gente fez o dever de casa, uma partida importante a segunda vitória depois que a gente botou o objetivo de pontuar o máximo possível no Brasileiro”, afirmou o camisa 7.
Sobis, que completará 33 anos no dia 17, está correndo como um garoto. Como os demais jogadores do meio para frente, ele tem ajudado na marcação e, por isso, tem merecido elogios do comandante. “Jogadores como Rafael Sobis, com trajetória vencedora, merecem ser respeitados. Ele está sempre preparado para entrar e nos ajudar. Na partida passada (contra o Santos) e hoje (ontem), fez bons jogos”, argumentou o técnico Mano Menezes, após o triunfo sobre o Palmeiras.
O comandante celeste ressalta que para uma equipe pensar grande é preciso ter mais do que 11 jogadores de qualidade. E quem fica fora precisa estar pronto para quando for chamado. “É utopia pensar que todos estarão contentes sempre. O importante é que o jogador saiba que a gente está sendo justo. Ele precisa acreditar nas decisões. Isso exige transparência, lealdade. Sabemos que, às vezes, a forma de a equipe jogar favorece mais um jogador e menos outro. O que não podemos desrespeitar ninguém”, explicou.
Estado de Minas